"Os assistentes sociais estão habituados a trabalhar em contextos de emergência e com o imprevisto", refere a Professora Júlia Cardoso em entrevista ao canal Saúde+.
Na qualidade de presidente da Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS), a Prof.ª Doutora Júlia Cardoso, investigadora no Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social (CLISSIS) e docente no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL) da Universidade Lusíada, foi entrevistada pelo canal Saúde+, no âmbito da actual conjuntura de pandemia, declarada oficialmente pela Organização Mundial de Saúde, e das repercussões geradas no desempenho dos assistentes sociais.
Ilustração — Entrevista realizada à Prof.ª Doutora Júlia Cardoso (© Saúde+).
A referida professora destacou o papel de superação que os profissionais de serviço social enfrentam neste contexto marcado por profundas transformações, face à gravidade e abrangência das consequências da pandemia COVID-19. A docente reforçou a ideia de que a capacidade de adaptação e readaptação do assistente social, "[...] habituado a trabalhar em contexto de emergência e com o imprevisto [...]", não é, hoje, apenas um exercício necessário, mas revela-se como um desafio enorme para o incremento do quadro de características de polivalência que o profissional deverá possuir.
A Professora Júlia Cardoso alertou, ainda, para a escassez de recursos e mecanismos que visam a protecção dos profissionais no terreno, mantendo a expectativa de maior apoio por parte do Estado português.
Jorge Lopes Carvalho
Redator e repórter fotográfico
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